Aspirina reduz câncer de mama

De acordo com um estudo norte-americano, a Aspirina (ácido acetilsalicílico) pode reduzir em 50% as chances de mulheres que completaram o tratamento contra o câncer de mana voltar a desenvolver a doença, ou do mesmo produzir metástase – como é chamado o fato da doença se espalhar por outras partes do corpo. O estudo foi realizado durante 26 anos por pesquisadores da universidade Harvard dos Estados Unidos onde monitoraram 4.164 mulheres diagnosticadas com câncer de mama e que tomavam regularmente Aspirina.

Comparando-se com o quadro clínico de outras pacientes que não faziam o uso da Aspirina, as que tomavam de 2 a 5 vezes na semana, observou-se redução de 71% de fatalidade pelo retorno da doença e em 60% pela formação de metástase.

Ainda não se sabe o porquê que a Aspirina tem essa característica, afirma um dos coordenadores da pesquisa, possivelmente ocorre porque o medicamento reduz a inflamação das células do corpo, no entanto deixam claro que mais estudos ainda são necessários para o correto esclarecimento.

A coordenação do estudo salienta que, nenhuma paciente deve tomar Aspirina sem a devida orientação médica, por causa dos efeitos colaterais, principalmente se estão fazendo quimioterapia ou radioterapia.

Dos medicamentos conhecidos mundo afora, a Aspirina é um dos mais difundidos pela classe médica, seu uso tem tradição milenar no combate a dor e febre, mas seu uso jamais deveria ser de outra forma senão acompanhado de controle médico.

O nome Aspirina, apesar de ser patenteado como marca comercial em alguns países, é usado como nome comum para o ácido acetilsalicílico, é um medicamento do grupo dos anti-inflamatórios sendo utilizado também como analgésico, antitérmico, antiplaquetar e outros. É o medicamento mais consumido em todo o mundo e sua descoberta remonta ao século V (cinco) antes de Cristo.

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