Refrigerador, por que não vivemos sem ele?

Ok, se você tem seu refrigerador na cozinha, dispensa ou qualquer outro ambiente, certamente ele passa sempre por despercebido. A não ser que, dê pane, e pare de funcionar. Os cabelos ficam arrepiados e não vencemos a ansiedade à espera do técnico que venha consertá-lo o mais rápido possível. Se você ainda não tem a sua geladeira, certamente está reunindo suas economias para comprar uma o mais breve possível.

Inventada em 1856 pelo australiano James Harrison para uma fábrica de bebidas com o intuito de refrescá-las e muito diferente daquela que conhecemos hoje, os modelos rudimentares evoluíram de forma surpreendente em tecnologia, praticidade, designer, dimensões e diversidades de usos. O ambiente doméstico, a partir de 1913, foi onde este, que é um dos eletrodomésticos mais populares do mundo, encontrou seu aconchego definitivo. Manter os alimentos e bebidas no refrigerador, além de saudável é muito mais higiênico, saboroso e natural. Um equipamento que contribui para a qualidade de vida das pessoas.

A refrigeração funciona, obrigatoriamente, de forma conjugada entre um freezer, o qual sempre estará na parte superior e, a caixa inferior, onde ocorre a movimentação das correntes de convecção. É o freezer da geladeira que produz o ambiente refrigerado do compartimento interno do refrigerador, através da circulação de ar frio, que se forma imediatamente abaixo do freezer. Este ar na parte de cima, por ser mais frio, é também mais denso e mais pesado àquele da parte de baixo, por isso, desce, empurrando o mais quente para cima, em um ciclo que se repete constantemente.

Os refrigeradores frost-free não necessitam de degelo e não forma gelo sobre os alimentos armazenados no freezer. O controle do gelo é feito por um mecanismo que emite calor no sistema de refrigeração, provocando o derretimento de gelo.

O constante aperfeiçoamento tecnológico proporciona avanços também na quantidade de energia elétrica consumida pelo refrigerador. O padrão de consumo “A”, “B”, “C”, “D”, “E”, “F” e “G” que se vê etiquetados nos eletrodomésticos à venda no Brasil, foi criado pelo PROCEL e estabelece níveis de eficiência energética para item ou modelo. Recebe o padrão “A” o eletrodoméstico mais eficiente no uso da energia dentro de uma determinada categoria de equipamento. O uso desta etiqueta é opcional ao fabricante.

Seja no verão ou no inverno, a água gelada e os alimentos bem conservados, a eficiência dos refrigeradores merece muitos créditos. É o eletrodoméstico com o qual não conseguimos viver sem. De uma forma ou de outra, mesmo que indiretamente, estamos ligados a ele.

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