Darwin e a seleção natural

O naturalista britânico, Charles Darwin, é o autor da famosa teoria da evolução pelo princípio da seleção natural. Cientista que viveu no século XIV (1809 – 1882) deixou um marco que hoje é considerado o centro do estudo para explicar os fatores que levam os seres vivos a evoluírem.

A ideia central da teoria da evolução de Darwin é: “os seres vivos mais bem adaptados a um determinado ambiente, têm mais chances de deixar descendentes. Estes organismos, então, são os selecionados para aquele tipo de ambiente”.

De acordo com a teoria da seleção natural de Darwin, os seguintes aspectos devem ser considerados:

– Os indivíduos de determinada espécie apresentam variações em todos os caracteres, não são idênticos entre si.

– Todos os organismos tem grande capacidade de reprodução e produzem muitos descendentes. No entanto, apenas alguns dos descendentes atingem a idade adulta.

– Os números de indivíduos de uma determinada espécie mantêm-se mais ou menos constante ao longo de diversas gerações. Assim, há intensa luta pela vida entre os descendentes, porque apesar de nascerem muitos, poucos atingem a maturidade, fato que mantém constante o número de indivíduos.

– Se indivíduos de uma espécie possuem variações favoráveis às condições ambientais, têm maiores chances de sobrevivência aos menos favoráveis, transmitindo essas variações aos próprios descendentes, quando possível.

– Sendo assim, ao passar as gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos, mantêm ou melhora o nível de adaptação destes ao meio em que vivem.

Exemplo 1:

Em determinado período terrestre, havia tanto girafas de pescoço longo, como girafas de pescoço curto. Porém, em determinado momento, fatores ambientas tornaram impossível a sobrevivência das girafas de pescoço curto, como por exemplo, uma grande enchente no território, alagando tudo, por muitos dias.

As girafas de pescoço curto ficaram impossibilitadas de obterem alimentos terrestres, pois estava coberto de água. Já as girafas de pescoço longo, conseguiram obter alimentos alcançando as folhagens de árvores altas, não alcançáveis pelas de pescoço curto.

Resultado: todas as girafas de pescoço curto foram eliminadas, morreram de fome, permaneceram somente os indivíduos de pescoço comprido, os quais se reproduziram e deixaram descendentes.

Exemplo 2:

A resistência de bactérias a antibióticos: sabe-se que diversas espécies de bactérias já se tornaram resistentes ao tratamento de determinados antibióticos. Inicialmente, a aplicação de penicilina exterminou diversas populações de bactérias infecciosas no organismo humano. Mas nem todos os indivíduos microbiológicos foram totalmente afetados. Alguns destes indivíduos resistiram ao ataque da penicilina. Estes indivíduos que resistiram, se reproduziram e deixaram todos os seus descendentes resistentes.

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